domingo, 13 de setembro de 2009
Oração dos alpes
Nada em ti destoa.
E tampouco exagera, Senhor dos Exércitos.
De repente no meio das tuas montanhas cegando os olhos com a luz do branco e vendo o reflexo do vermelho do sol nos alpes e a cremosidade da tua neve e a grandeza do teu alto e a diferença das alturas e texturas e o céu tão claro tão azul tão limpo tão teu, Abba.
Nada em ti me humilha.
talvez por sentir quando humilhada destruída admiro tanto essa tua capacidade de sempre me fazer sentir digna.
Oras, digna.
E as minhas orações de sempre que sempre se repetem sempre pareceram soar tão ínfimas nos abismos das tuas montanhas e tão pequenas e tão baixinhas, e o eco...
Se perderam as minhas orações na tua grandeza.
E [bendito seja] saber que minhas palavras são quase ridículas perdidas na majestade do resultado das tuas não me faz sentir longe de ti, nem te sentir falso, nem me sentir desprezível, nem por um instante, nem nada.
em 30 de dezembro de 2008.
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